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Festival das Estrelas – Tanabata Matsuri

25 jul

Ontem quando fui encontrar minha tia no bairro da Liberdade, tive a grata surpresa de encontrar suas ruas suuuuper enfeitadas, cheias de enfeites coloridos!! Eu, desinformada, fiquei sabendo que estava no meio do Festival das Estrelas, Tanabata Matsuri, aqueeele em que as pessoas escrevem seus pedidos em papéis coloridos e penduram em bambus. E gente, fiquei abismada com a beleza do festival!!! Eram tipo uns móbiles ou lanternas muuuuitos coloridos e enfeitados com umas caudas que balançavam conforme o vento.. e nossa! Fiquei quase emocionada!!! E arrasada por não ter levado a minha câmera… (Por isso estou me utilizando de fotos do Estadão aqui, ok?)

Esse é o maior festival japonês no Brasil e reúne um moonte de gente fazendo seus pedidos de paz, amor, dinheiro, proteção, e esperança em papéis coloridos, pra serem pendurados nos bambus e posteriormente atendidos pelas estrelas. Conta a lenda do Tanabata que uma princesa artesã e um pastor se apaixonaram, e então passaram a viver apenas para o amor, esquecendo-se de suas obrigações. Como castigo foram transformados em estrelas e separados na Via Láctea. E todos os anos eles podem se encontrar apenas uma vez, e isso sempre no mês de julho (motivo pelo qual o festival acontece sempre neste mês). E para agradecer por este encontro, eles realizam os pedidos feitos e deixados pelas pessoas.

O festival mesmo só começou a ser comemorado no Japáo após a Segunda Guerra, como algo motivacional para as pessoas, e no Brasil, começou no ano de 1979! E é isso! Adoro essas lendas folclóricas, isso me soa até um pouco indígena, rs…E espero que ano que vem eu me informe com mais antecedência sobre o evento e possa curti-lo mais!!!

Julia Fraia

21 jul

Outra grata surpresa que tive no Workshop Criativo de Superfície foi conhecer o trabalho da designer Julia Fraia. Lá, pude ver ao vivo e a cores (e que belas cores!) seus produtos, e posso dizer que profissionalismo e capricho são adjetivos dessa marca!!  Bom, e o casasemchao ainda tem o prazer de tê-la como primeira entrevistada!

Julia é formada em Desenho Industrial e também estudou design gráfico. É uma apaixonada por fotografia e sabe se utilizar muito bem disso pra desenvolver ainda mais seu design.  Começou a marca Julia Fraia no final de 2009 e já está entrando em sua terceira coleção! Participou da Bienal de Design e faz projetos exclusivos, ou mesmo personalizados dentro de suas coleções. E posso falar? Uma coisa que me chamou muito a atenção foi o cuidado com os tags de seus produtos, nele a Julia colocou uma foto de referência da estampa, e a história dessa, ou seja, você acaba conhecendo tooodo o trabalho que existiu por trás daquele resultado final! Muito bom!! E vamos a entrevista!

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csc – Julia, quando foi que você decidiu trabalhar com design de superfície?

Julia – Sempre fui uma grande admiradora do trabalho da Marimekko, empresa finlandesa que aplica estampas atemporais em diversos produtos e tem como lema que a felicidade é encontrada em pequenos momentos, na beleza do dia a dia. Em 2008 comecei a criar estampas nas minhas horas vagas, procurei tutoriais na internet sobre como fazer rapports e aos poucos foi surgindo a coleção Curto Circuito. Foi nessa busca que conheci o termo Design de Superfície, no livro da Renata Rubim.

csc –  De onde surgiu a idéia de misturar fotos e estampas?

Julia – As estampas surgiram das fotos que eu “coleciono” com detalhes urbanos, como o caos dos fios elétricos, tampas de bueiros e ralos quebrados que formam uma estética muito interessante. São coisas que eu reparo quando ando pela rua e quando viajo. Queria mostrar isso para as outras pessoas, e levar essas formas do ambiente urbano para dentro de casa.

csc – Você pretende lançar seus produtos sempre em coleções temáticas?

Julia – Aplico o mesmo processo de criação do design gráfico e de produto nas coleções de estampas, isto é, parto de um briefing, busco conceitos e faço pesquisas e testes até chegar ao resultado final. Por isso todas as minhas  coleções terão um forte conceito como base.

csc – Você foi chamada para participar da Bienal de Design, como aconteceu esse convite?

Julia – A Professora da UNESP, e Doutora em Design, Mônica Moura, foi a pesquisadora da equipe de Adélia Borges (curadora da Bienal Brasileira de Design 2010), que viu meu trabalho na internet e entrou em contato comigo. O tema da Bienal foi Design, Inovação e Sustentabilidade. Preenchi uma ficha explicando detalhadamente o meu trabalho e enviei fotos. 3 das 5 estampas que enviei passaram pela seleção final e fizeram parte da principal  mostra da Bienal, ao lado de grandes nomes como Marcelo Rosenbaum e Goya Lopes.

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A Julia tem um site, o www.juliafraia.com.br onde os produtos dela podem ser encontrados e as comprinhas serem feitas (ebaa!!) Para quem gosta de acompanhar em tempo real, também tem o twitter /juliafraia.

O casasemchao gostaria de agradece-la imensamente pela participação e desejar ainda maaaais e mais sucesso!!  =)

Parede em relevo

20 jul

Gosto muito de revestimentos de parede, acho que eles tornam o ambiente mais detalhado… E alguns em especial, tornam-se inclusive toda a decoração do espaço!

Ultimamente tenho minha atenção voltada para os revestimentos de madeira. Como eu não fui na Exporevestir, acabei conhecendo algumas novidades na CasaCor mesmo. Mas vasculhando os sites de alguns fabricantes, descobri que as possibilidades de acabamentos e formas são inúmeras!

Fiquei encantadíssima quando vi uma parede toda coberta por uma textura que lembrava  escamas de peixe! Vi o revestimento em vários materiais, mas o que me agradou foi o de madeira… acho mais inusitado uma textura escamada nesse acabamento ao invés de furta cor ou marmorizado. O fabricante chama-o de Alvorada, e diz que seu design é inspirado nas formas dos pilares do Palácio do Alvorada. E se você analisa a referência, realmente faz sentido, mas que pra mim parecem mais escamas de peixe, ah… se parecem… rs…

Outro revestimento que me deixou fascinada foi o Niterói, do mesmo fabricante do Alvorada, a Mosarte. Seu design foi inspirado no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, e seus relevos são bastante evidentes devido as diferentes alturas em relação a superfície. São quadrantes de 29 x 29 cm que podem ser montados com várias composições.

E certamente, o meu favorito pela simplicidade da idéia, foi o revestimento de pregadores de roupa reutilizados. Vi que a Mosarte também tem esse produto, mas o da Casa Cor, pelo que encontrei, foi feito em parceria com  a Zaro – Design & Revestimentos. Achei demais criar uma textura tão bonita com um objeto tão trivial! E talvez se eu tivesse visto esse detalhe em uma parede que não fosse uma lavanderia (como foi proposto na mostra) talvez nem tivesse notado de que era realmente feito!

É bem isso, as possibilidades são infinitas, e pelo jeito, a criatividade também!